segunda-feira, 28 de julho de 2008

TRE do Acre cria canais para eleitor denunciar irregularidades

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) criou dois canais para que os eleitores denunciem irregularidades relacionadas às eleições municipais de outubro.

O eleitor pode utilizar o Disque-Denúncia, por meio do telefone 0800-647-4300, ou encaminhar e-mail para denuncia@tre-ac.gov.br.

Segundo o TRE, não é preciso se identificar. De acordo com a assessoria de imprensa do tribunal, o lançamento oficial dos canais será na terça-feira (15), mas tanto o serviço telefônico quanto o e-mail já estão em funcionamento.

A assessoria diz ainda que o Disque-Denúncia poderá ser utilizado para tirar quaisquer dúvidas sobre o processo eleitoral. Em comunicado, o TRE ressalta a "importância" de os denunciantes enviarem fotos e vídeos para comprovar a fraude.

"Será de extrema importância para a Justiça Eleitoral, além das provas testemunhais, o envio de fotos, vídeos, áudios, objetos, documentos e outras formas que possam comprovar a irregularidade eleitoral."

O serviço telefônico funcionará nos dias úteis, das 8h às 18h. A partir do dia 19 de junho até o dia da eleição, 5 de outubro, passará a funcionar também aos finais de semana e feriados no mesmo horário.

Fonte:G1

segunda-feira, 21 de julho de 2008

VOTO JOVEM É RECORDE PARA ELEIÇÕES GERAIS




Segundo o TSE, serão mais de 3 milhões de eleitores com 16 e 17 anos, quase um milhão a mais do que no pleito de 2002



O número de jovens com 16 e 17 anos que tirou título eleitoral para esta eleição geral é recorde. Segundo estatística do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), serão mais de 3 milhões de eleitores nesta faixa etária, quase um milhão a mais do que no pleito de 2002.

O número total de eleitores subiu 10% - de 115 milhões, em 2002, para quase 126 milhões este ano. Já o número de eleitores com menos de 18 anos pulou de 2,2 milhões para 3,2 milhões: um aumento de 45%.

O voto aos 16 anos não é obrigatório e foi permitido a partir da Constituição de 1988. A quantidade de jovens que tiram o título tem variado de um ano para outro. No pleito geral de 1994, por exemplo, 31% dos jovens menores de idade tiraram o título de eleitor. Já nas eleições de 1998, o número caiu para 26%, voltando a subir em 2002, quando novamente atingiu 31%, até chegar aos atuais 43%.

“Isto reflete o engajamento da juventude no processo político eleitoral, mas com uma visão estratégica, para defender objetivos concretos, como busca por emprego e contra a violência”, considera o cientista político Antônio Testa, da Universidade de Brasília (UnB).

O professor da UnB diz que para atingir estes eleitores, os partidos terão de usar linguagem e canais de comunicação diferentes dos habituais “Ao contrário do que muitos dizem, eles não são alienados. São multimídia e desenvolvem um tipo de conhecimento menos profundo, porém mais abrangente. Já dão opinião sobre tudo e têm a capacidade de disseminar as informações em uma velocidade muito grande, usando sites de relacionamento”, afirmou Testa.

Para o cientista político, os partidos terão de se reestruturar para atingir o jovem eleitor. “Os partidos terão de atender essas demandas, sob pena de perder estes eleitores, que passam a ser decisivos. São minorias que ganham voz ativa e podem desequilibrar o jogo”. “Resta saber se esses jovens, além de votar, também vão acompanhar o candidato eleito. Será que vão construir uma nova cidadania multimídia?”, completa.

Ainda de acordo com os números do TSE, o percentual de jovens eleitores varia segundo o tipo de eleição. Nos pleitos municipais, o índice de participação de menores de idade é sempre maior do que nas eleições estaduais e para presidente da República. Nas quatro eleições municipais realizadas desde 1992, a média percentual de jovens nesta faixa com título é de 45%, contra uma média de 33% nas quatro eleições gerais, incluindo a deste ano.

O ponto máximo foi atingido nas eleições municipais de 2004, quando 51% dos jovens entre 16 e 17 anos tinham título. O ponto mínimo corresponde às eleições gerais de 1998, quando apensa 26% estava apto a votar.

Em termos regionais, o nordeste aparece sempre acima da região Sudeste e da média nacional em termos de participação de eleitores menores de idade. A média percentual dos aptos a votar em relação ao universo de jovens na região, em todas as eleições, a partir de 1992, é de 46%. Já no Sudeste, o índice é de 32%, enquanto que no país, a média é de 40%.
Portal G1

terça-feira, 15 de julho de 2008

Manifesto eleitoral

Manifesto eleitoral

São nos municípios que as políticas públicas são implementadas seja elas de saúde, educação ou segurança, portanto, a cidade e a sua zona rural são os núcleos principais da política de melhorias pelo bem público.
Com base nesse preceito, podemos afirmar que nenhum governador ou presidente da república tem mais poder que o vereador e o prefeito, porque eles estão próximos da população, vendo as dificuldades e sendo responsáveis pela fiscalização e execução dos principais planos estratégicos.
Assim, o trabalho da Juventude Socialista Brasileira (JSB) deve iniciar na discussão do fortalecimento político dos candidatos a vereadores e a prefeitos do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Esse auxílio se faz necessário por meio de formulações de campanha, ajuda na organização da equipe dos candidatos, na articulação para o fortalecimento dos nomes que aspiram ser gestores políticos, além de oferecer idéias que possam contribuir para a melhoria do plano de administração das cidades.
A idéia não é fortalecer uma candidatura, mas o partido, melhorando a nossa base com trabalhos sociais por meio da política, levando o nome dos candidatos para o eleitor e mostrando que o 40 é a melhor opção.
Deixo claro que para alcançar nosso sucesso é preciso a participação de todos os setores do PSB, servindo como motor que impulsiona um barco e a direção trabalhando como um leme em busca da terra prometida.
Os candidatos deverão fazer sua parte, acreditando em sua força de vencer, além de oferecer espaço a todos os seus apoiadores, levando em conta que esse trabalho obteve sucesso por conta de um grupo.


Freud Antunes

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Eleição paritária na Ufac

"Conselho aprova eleição paritária na Ufac. Alunos, docentes e técnicos daUfac terão o mesmo percentual de votos"

RENATA BRASILEIRO

No dia 4 de agosto, a Universidade Federal do Acre (Ufac) passará pela primeira vez por uma eleição paritária para a escolha da nova reitora. A proposta de paridade, feita pelo Sindicato dos Trabalhadores de Terceiro Grau da Universidade Federal do Acre (Sintest), foi aprovada na manhã de ontem, em uma assembléia do Conselho Universitário que contou com 27 votos a favor, 22 contra e 11 abstenções.

Segundo o presidente do sindicato, Dário Lopes, a proposta tem o objetivo de promover uma eleição diferente para a escolha da nova reitora, uma vez que todas as categorias (alunos, professores e técnicos) terão direito a 33% dos votos, independentemente de um grupo ser maior ou menor que o outro.

Segundo ele, o antigo regulamento das eleições para reitor diz que os professores têm direito a 70% do total dos votos. Isso significa que um docente vale por 40 alunos ou por 16 técnicos. Em muitas universidades a eleição acontece dessa forma, sem igualdade percentual. Em contrapartida, vinte e quatro já adequaram o regulamento evitando que a desigualdade seja motivo de conflitos internos da universidade.

"De 28 universidades que já realizaram eleições para reitor este ano, 80% utilizaram a estratégia da paridade. Esperamos que a nossa proposta seja aceita e que sejamos mais uma universidade a exercer a democracia", disse.

Para o presidente do Sintest, a conquista da paridade é um avanço sobre o modelo centralizador atual e, conforme se notou na votação do Conselho Universitário, deve avançar ainda mais.
A reunião, que aconteceu na Sala dos Órgãos Colegiados, teve ainda outro ponto de destaque que foi a definição de que não haverá elaboração de lista tríplice ao final do processo eleitoral, mas apenas um ofício ao Ministério da Educação informando o resultado da eleição (e não consulta, como quer o MEC). Além disso, deverá ser definida uma solicitação para que cada candidata assuma o compromisso de não recorrer ao Judiciário e respeitar a vontade da instituição.

Por enquanto, só há candidatas mulheres para o cargo - a professora Olinda Batista, atual vice-reitora, e a professora Margarida Araújo, que já foi pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação. Elas só têm até o dia 7 para registrar candidatura, conforme foi decidido ontem também.

"Acreditamos que as chapas só serão essas mesmas. A campanha já começou, as candidatas já enfeitaram a universidade com faixas e cartazes e não há outro interessado na disputa até o momento", completou Dário Lopes.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Territórios juvenis






Territórios juvenis

As culturas juvenis são narrativas que falam do profundo mal-estar que é ser jovem numa sociedade produtora de riscos e incertezas, mas também nos dizem das potencialidades da experiência do viver e agir coletivamente na busca por alternativas criativas para a existência. São gestos, símbolos, formas lúdicas de sociabilidade, redes de relacionamento, canções e múltiplas formas de utilizar e representar o corpo aparentemente sem sentido para os "de fora", mas que dão a liga da experiência comunitária de vivência da juventude neste nosso tempo histórico.Existe uma multiplicidade de fatores determinantes do "ser jovem" individual e coletivamente. Os jovens de hoje vivem imersos em condições estimulantes e positivas, tais como aquelas geradas pelos avanços científico-tecnológicos; pelas liberdades civis conquistadas com as lutas democráticas; pelo maior campo de autonomia que possuem frente aos adultos; mas também precisam conviver com fatores negativos que complicam a experiência de ser jovem.
Dentre os elementos que marcam negativamente a experiência de ser jovem podem ser apontados: as conseqüências da falência do Estado como promotor de direitos; a força avassaladora dos mercados na produção de necessidades e sentidos culturais; o declínio das instituições socializadoras e de apoio societário, como a família e a escola; o predomínio dos meios de comunicação e dos mercados com suas verdades e valores individualistas; as conexões perversas promovidas pelas redes do crime e das drogas; e o constante fantasma do desemprego e da falta de perspectiva profissional para uma imensa maioria.A organização social das cidades cria restrições geográficas, materiais e simbólicas para a constituição do livre trânsito das identidades, da produção e da fruição cultural para jovens de todas as idades. Nesse sentido, não é possível falar de identidades apenas restringindo a análise a seus aspectos culturais. A falta e a precariedade dos espaços culturais públicos se apresentam como elementos de forte inibição para que o tempo de juventude possa ser vivido como experiência cultural plural e qualificada.Não é difícil enxergar o espaço urbano como um cenário de lutas entre competidores desnivelados e posicionados historicamente em confronto com os múltiplos poderes de enunciação, capazes de impor, mediante a coerção ou a sedução, as representações sobre as práticas culturais. Dessa forma, algumas práticas são consideradas legítimas e desejáveis enquanto outras são vistas como irrelevantes ou mesmo marginais. Em outras palavras, é possível afirmar que o direito à cultura na cidade não é igual para todos os seus habitantes e que alguns têm mais direito à visibilidade pública do que outros.Sem dúvida, os jovens são peças-chave e, simultaneamente, objetos e sujeitos do impulso de mercantilização da vida social, que fragmenta o tecido social em individualidades apartadas de formas societárias mais amplas e solidárias. Nesse mesmo quadro societário de hegemonia das relações de mercado é possível, contudo, perceber a existência de práticas sociais constitutivas de novas solidariedades e identidades coletivas juvenis.
Jovens de todos os estratos sociais se envolvem em distintas formas de participação social, desde as mais tradicionais ligadas a partidos e organizações estudantis até novas formas de mobilização social relacionadas com ações voluntárias de solidariedade, movimentações políticas instantâneas e pouco institucionais, grupos artísticos e esportivos, redes de religiosidade pouco hierárquicas, dentre outras ações coletivas. Jovens das periferias das cidades se articularam em torno de identidades móveis, ambíguas, conflituosas e flexíveis que emergiram e se desenvolveram em espaços periféricos da sociedade numa resposta possível à crise estrutural do capitalismo que elevou enormemente o grau de incerteza no processo de trânsito da juventude para a vida adulta.Não é possível mais ignorar, contudo, a força da expressividade dos jovens negros das periferias das cidades que denunciam as desiguais estruturas de oportunidades e o racismo velado à brasileira, por exemplo. Ao mesmo tempo, os espaços clássicos de participação (sindicatos, partidos, igrejas, organizações estudantis) seguem sendo ocupados por jovens que trazem os novos sinais das identidades contemporâneas. Estas inserem ruídos de diversidade em instituições acostumadas a lidar com o imaginário das identidades únicas (o militante, o sindicalista, o religioso, o estudante, etc). Os jovens, tanto nos novos espaços de participação quanto nos espaços clássicos, parecem dizer "nós somos muitos e múltiplos" e, assim como Fernando Pessoa afirmou, parecem dizer que o "Eu é cadeia".Os jovens recebem espaços da cidade prontos e sobre eles elaboram territórios que passam a ser a extensão de seus corpos: uma praça se transforma em campo de futebol; sob um vão de viaduto se improvisa uma pista de skate ou uma quadra para o basquete de rua; o corredor da escola – lugar originalmente de passagem – se faz para ponto de encontro e sociabilidade. Os diferentes territórios juvenis são também lugares simbólicos para o reconhecimento das identidades comuns, e é em torno de determinado território que se constitui o grupo de iguais. E como a identidade do grupo precisa se mostrar publicamente para se manter, cada grupo cria, então, suas próprias políticas de visibilidade pública que podem se expressar pela roupa, mímica corporal, formas e conteúdos do falar e estilo musical, entre outros.
Assim, a cidade é transformada de espaço anônimo a território pelos jovens atores urbanos que constroem laços, comemoram-se, celebram-se, inscrevem marcas exteriores em seus corpos que servem para fixar e recordar quem eles e elas são. Essas marcas se relacionam com processos de representação, verdadeiras objetivações simbólicas que permitem distinguir os membros dos grupos no tempo e no espaço. As marcas podem ser objetivadas no próprio corpo, como uma tatuagem, ou mesmo habitar o corpo como adereço de identidade, tal como acontece com os bonés, que se transformaram em fonte de tensão permanente em algumas escolas que não toleram seu uso – talvez por não enxergarem que esses sejam signos que representam a extensão da própria subjetividade dos jovens alunos que reagem ao terem de deixar "parte de si" fora do espaço-tempo da escola.As expressões juvenis estão voltadas para a coesão de seus grupos de referência (códigos, emblemas, valores e representações que dão sentido de pertencimento a grupos) – aquilo que chamamos por vezes, de forma imperfeita e simplificadora, de referências tribais. É comum que esta relação com os grupos de referências entre em choque com os valores de instituições (especialmente a escola e a família) que insistem em pensar os jovens apenas como sujeitos em transição, carentes de valores e referências. O isolamento de jovens em seus grupos de identidade é também desafio para a constituição de uma "sociedade civil juvenil democrática"; sem dúvida, jovens podem se perder no isolamento das identidades caso não consigam construir espaços para o diálogo entre eles e com os "outros".Em linhas gerais, podemos dizer que os jovens em seus grupos culturais buscam a inclusão, o reconhecimento, o respeito e a abertura para a possibilidade de viver a diferença. Até que ponto, entretanto, o "mundo adulto" se encontra disposto a dialogar e a ouvir o que os jovens e seus grupos têm a nos dizer?*

Paulo Carrano é coordenador do Observatório Jovem do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense

terça-feira, 1 de julho de 2008

40 O FUTURO É O QUE A GENTE FAZ

Convenção municipal do PSB de Rio Branco, confirmou a coligação com o PV-Partido Verde sendo 22 candidatos do PSB e 03 do PV pra vereador.
O PSB para 2008, lança candidatura a prefeito em 04 municipios:
Xapuri com Manoel Morais
Assis Brasil com Zum
Acrelândia com o jovem Carlinhos
Epitaciolândia a reeleição Zé Ronaldo.
Brasiléia com Deurimar Campos concorrendo a vice-prefeito
O PSB foi a sigla que mais cresceu no nos últimos anos.

"Queiram ou não queiram os juízes
O nosso bloco é de fato campeão...
...E dizer bem alto que a injustiça dói
Nós somos madeira de lei que cupim não rói..."


Capiba