quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

UNE de volta pra casa!




Relatório de França na CCJC aprova reconstrução de prédio da UNE
http://www.marciofranca.com.br/noticia/visualizarNoticia.asp?ID=428

O deputado federal Márcio França (PSB-SP) foi designado relator do Projeto de Lei 3931/08 na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O Pl permite que o prédio da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro, que foi destruído pela ditadura militar em 1964, seja recuperado pelo governo. França deu parecer pela aprovação da matéra com uma emenda da Comissão de Educação e Cultura.

A proposta, elaborada pela Presidência, reconhece a responsabilidade do Estado brasileiro pela destruição do imóvel e cria uma comissão interministerial para estabelecer o valor e a forma de indenização a que a UNE terá direito. O valoro imóvel reconstruído não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno, localizado em frente à Praia do Flamengo, na zona sul carioca. Em janeiro de 2008, a Caixa Econômica Federal avaliou o terreno em R$ 5 milhões.

De acordo com a emenda da Comissão de Educação e Cultura ao PL, a participação de representantes da câmara e do senado na comissão interministerial prevista pelo projeto será obrigatória. O Projeto segue agora para o Senado.

"A UNE é uma intituição histórica que tem muita importância no fortalecimento da democracia e no movimento estudantil." Disse Márcio França, ressaltando seu apoio à militancia política.

Histórico
A UNE e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) dividiam a sede na Praia do Flamengo desde 1942. O local foi um dos primeiros alvos do golpe militar de 64 - foi incendiado e saqueado em 1º de abril daquele ano. Em 1980, a sede foi demolida.

Em abril passado, uma frente parlamentar suprapartidária fez ato no Salão Nobre da Câmara pela reconstrução do prédio da UNE, que já conta com projeto de Oscar Niemeyer para o edifício de nove andares que será construído na área.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

JSB no FORA COLLOR




Fotos de Eugênia Maria - militância na Juventude do PSB e militância da JSB e de passeatas pelo impeachment de Collor na Avenida Paulista (SP)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

UM MURO QUE CAIU SOBRE A ESQUERDA


A queda do Muro de Berlim desencadeou a maior crise ideológica do campo socialista.

O dia 9 de novembro de 1989, caía o Muro de Berlim. Com o acontecimento, o mundo vê o começo do fim do bloco soviético, a vitória do capitalismo encampado pelos EUA e a maior crise ideológica da esquerda socialista mundial.
O muro que separava Berlim em duas partes, a oriental da República Democrática da Alemanha (RDA) e a ocidental da República Federal da Alemanha (RFA), fora construído na madrugada do dia 13 de agosto de 1961. A separação física consolidou a condição de Berlim ocidental como um enclave capitalista dentro do território socialista.
Tal enclave adveio da divisão feita pelos países aliados na 2ª Guerra Mundial, após a derrota do nazi-fascismo. A União Soviética (URSS) ficou com o leste da Alemanha, enquanto os aliados capitalistas, Estados Unidos, França e Reino Unido, partilhavam o oeste – porção historicamente mais desenvolvida e industrializada do país. A capital Berlim, no entanto, também foi dividida entre as quatro nações. A sede do governo da RFA ficou em Bohn, a da RDA, em Berlim oriental.
A solução drástica de levantar um muro para isolar a parte capitalista de Berlim acabou sobrepondo o fato de as primeiras medidas “separatistas” terem partido do lado ocidental, que proclamou a RFA em 1949, impedindo qualquer esforço de reunificação. Ainda em 1949, a RFA filia-se à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), organismo internacional militar das potências capitalistas que persiste até hoje, mesmo com o fim da Guerra Fria.

Razões econômicas

As diferenças econômicas entre Berlim oriental e ocidental eram evidentes, com ampla vantagem para o lado capitalista. A RFA gozava de maior poder econômico por estar do lado mais desenvolvido do país e por contar com aliados que saíram menos devastados da guerra do que a URSS. Apesar de terem sido os principais protagonistas na derrota do nazi-fascismo, os soviéticos perderam cerca de 50 milhões de habitantes e tiveram sua infra-estrutura debilitada pela longa guerra.
Assim, Moscou tinha pouca capacidade de investimento na reconstrução da Alemanha Oriental, enquanto os EUA, que não tiveram qualquer resvalo em seu território, puderam capitanear recursos para reconstruir o lado capitalista europeu, sobretudo a maior vitrine da Guerra Fria, a Alemanha Ocidental.
O bunker capitalista em pleno território socialista também era usado como centro de espionagem e de provações ao lado inimigo. Motivado pelas disparidades econômicas e políticas, o governo soviético ergueu o muro repentinamente, dando apenas algumas horas para os cidadãos de Berlim ocidental escolherem de qual lado queriam ficar.
Para o historiador Augusto Buonicore, membro do Comitê Central do PC do B, a construção do muro teve eficácia “duvidosa” e serviu para inflar a propaganda anti-comunista no ocidente. Já Valério Arcary, historiador e dirigente do PSTU, afirma que a construção do muro foi uma autodefesa econômica da RDA e da burocracia que a dirigia. “A Alemanha ocidental estava tendo um boom econômico do pós-guerra com financiamento dos EUA. Por outro lado, o regime da RDA já era, a partir de 1953, uma ditadura monolítica e o muro foi uma forma da burocracia se proteger do crescimento do padrão de vida no lado ocidental”, diz.

Diferentes teses

O Muro de Berlim veio abaixo após diversas manifestações de cidadãos da Alemanha oriental em prol de liberdadesdemocráticas e de uma equiparação econômica ao ocidente. A pressão começou surtir efeito no governo da RDA. Seu líder máximo, Erich Honecker, viu-se obrigado a renunciar aos cargos que ocupava no governo central no Partido Socialista Unificado da Alemanha, que dirigia da o país. Dias depois, o muro caiu. Mais tarde, Honecker foi expulso do partido e condenado pela Justiça por ordenar que soldados da RDA atirassem contra quem tentasse ultrapassar os limites estabelecidos pelo muro.
Tais manifestações e a queda do Muro foram analisados de diversas formas pela esquerda mundial.
Para as correntes mais alinhadas a Moscou, tratava-se de um movimento reacionário, pró-EUA, que visava restaurar o capitalismo. Já algumas correntes anti-stalinistas e trotskistas apontavam o movimento como um brado dos trabalhadores contra a burocracia e com potencial para conduzir a RDA a um rumo realmente socialista.
Para Valério Arcary, historiador e dirigente do PSTU, o fato de parte da esquerda ter se entusiasmado com a vitória dos alemães do oriente sobre a burocracia da RDA não significa que esses grupos tenham aplaudido a restauração capitalista.
“Quem julga os processos da luta de classes pelos seus resultados confunde o que realmente aconteceu. As massas não saíram às ruas pedindo a volta do monopólio. Elas pediam melhorias no padrão de vida. O processo teve uma derrota histórica – a instauração do capitalismo –, mas ela não é resultado da ação das massas. É um resultado da longa decadência das economias pós-capitalistas [da URSS e do Leste Europeu]. A alternativa histórica de uma nova revolução socialista foiderrotada. De fato, houve uma revolução democrática, mas a restauração capitalista veio como uma contra-revolução”, avalia Arcary.

Imaginário socialista

Para o dirigente do PSTU, o processo poderia ter tido desfecho diferente se fosse desencadeado na década de 1970, por exemplo. “Diversos acontecimentos mostravam que o socialismo ainda estava presente no imaginário dos trabalhadores do Leste Europeu. Em muitas greves contra a burocracia, os trabalhadores cantavam A Internacional, o socialismo era majoritário entre os trabalhadores. Depois, as ideias socialistas perderam espaço entre os trabalhadores da região”, lembra Arcary. Entre esses acontecimentos, o historiador cita a Primavera de Praga, em 1968, quando trabalhadores e estudantes, que apoiavam as reformas democráticas do PC Tcheco, foram reprimidos por tropas soviéticas.
Augusto Buonicore critica a visão de que no fim dos anos 1990 havia um movimento revolucionário anti-burocrático em curso. “Várias correntes de esquerda comemoraram o fim dos regimes ditos socialistas na URSS e no Leste Europeu. Algumas foram ainda mais longe e defenderam a derrubada de Fidel Castro e a realização uma 'revolução política e anti-burocrática' em Cuba. Ingenuamente, achavam que era isso que estava ocorrendo no Leste Europeu. Não conseguiam ver que o que ocorria ali era uma contra-revolução, sob uma roupagem democrática e libertária. Nesses países, restabeleceu-se o capitalismo na sua forma mais degenerada. Houve um retrocesso em toda linha – quer no campo social, quer no político”, rebate.
Para ele, um exemplo desse retrocesso é o crescimento de pequenas elites de magnatas nos países do Leste Europeu e a miséria de parte de suas populações.

Natureza de Estado

A avaliação sobre o processo de derrubada do muro é influenciada sobre o que cada setor da esquerda pensava sobre o Bloco Soviético. Para as agremiações ligadas à 4ª Internacional – fundada por Trotsky com base na oposição aos rumos da URSS –, por exemplo, tais estados eram considerados degenerados e nem de socialistas poderiam ser chamados, já que a burocracia consolidou-se como uma nova classe proprietária.
Arcary considera-os como “pós-capitalistas”. “Existiam duas grandes interpretações: uma teoria mais influente, liberal, e outrade uma tradição marxista. Ambas concordavam em dizer que aqueles estados eram socialistas. Somente a 4ª internacional afirmava que aqueles eram estados pós-capitalistas, com algumas medidas de transição, é um hibrido histórico. Não existem estados puros, são sempre formações complexas. Ali combinavam-se fatores capitalistas e pós-capitalistas”, afirma.
Para Augusto Buonicore, o Bloco Soviético era composto por estados em transição ao socialismo e cumpriram importante papel na luta dos trabalhadores e em seu imaginário, durante o século 20. “A União Soviética e o Bloco Socialista, apesar deseus limites, cumpriram um papel fundamentalmente positivo na história do século 20. Eles deram importante apoio aos processos de libertação nacional e de transição ao socialismo. A sua simples existência levou que a burguesia de vários países fizesse importantes concessões – econômicas, políticas e sociais – aos trabalhadores”, diz, referindo-se à consolidação do Estado de Bem-Estar Social.

Crise existencial

Com a queda do Muro de Berlim, a esquerda socialista perdeu a sua maior referência, com o princípio do fim do campo socialista. Mesmo para os críticos do modelo soviético, a derrocada do socialismo do Leste Europeu coincidiu com a fragilização e confusão de suas organizações. “A esquerda revolucionária foi atingida por uma onda oportunista, muito parecida com o social-patriotismo depois da 2ª Guerra, formada por movimentos na América Latina como os Tupamaros e Montoneros. Houve um giro à direita impressionante. Foi devastador. A esquerda mundial ficou irreconhecível, abateu-se em uma confusão ideológica. A crise atingiu inclusive tendências anti-stalinistas. O socialismo deixou de ser referência mundialmente. Mesmo com as aberrações do stalinismo, a URSS animava as inspirações igualitárias de parte da classe operária. As novas gerações não têm mais essas referências socialistas” explica Arcary.
Para os Partidos Comunistas, a crise veio com força ainda mais devastadora, como explica Augusto Buonicore: “Infelizmente, uma parte dos Partidos Comunistas, diante do impacto da crise do socialismo, abandonou suas tradições, símbolos e programas. Passou a rejeitar em bloco toda a rica história do movimento comunista internacional e da própria URSS. Veja o caso do Partido Comunista Italiano, que era o maior partido do ocidente, virou PDS e acabou desaparecendo. No Brasil, o PCB virou PPS, que agora ameaça de se unificar com o PSDB. Sinais que vivíamos e ainda vivemos tempos bicudos”, analisa.


Leste devastado


Quase 20 anos após o fim da experiência socialista no Leste Europeu, a região encontra-se em condições sociais e econômicas muito aquém daquela que os moradores de Berlim oriental sonhavam, ao pedir a derrubada do muro. Tal cenário também é válido para a Alemanha oriental, com nível de desenvolvimento abaixo do restante do país. Segundo pesquisa divulgada pelo jornal Der Spiegel, 57% dos alemães orientais enxergam mais pontos positivos na RDA do que negativos. “Pouco a pouco, a alegre sensação de unificação foi sendo substituída pelo trágico sentimento de anexação. Na Alemanha unificada, o alemão oriental era visto como um cidadão de segunda categoria. Esse já era o sentimento de 72% deles em 1997. O número parece ter crescido desde então. Poucos anos após a euforia da derrubada do muro, os orientais já consideravam que em vários quesitos a sua situação era melhor no socialismo. Entre eles: educação, saúde, previdência social, habitação e igualdade das mulheres”, relata Buonicore.
A piora na vida dos moradores do Leste Europeu levou a um fenômeno de “reciclagem” na política da região, tendo muitos líderes das antigas repúblicas soviéticas voltando ao poder em partidos social-democratas. “Os sonhos daqueles que pediam a reunificação da Alemanha foram completamente frustrados. Houve uma restauração selvagem do capitalismo. Não é à toa que os ex-Partidos Comunistas e seus líderes voltaram ao poder em alguns países”, conclui Arcary.

Renato Godoy de Toledo
06/11/2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O "S" do PSB

Para nós, militantes do PSB, o S de nossa sigla é carregado de significados, simbologia e história. Ele resume séculos de luta social, de avanços, sofrimentos e conquistas, principalmente a partir da Revolução Industrial (1780). Ele remonta ao Manifesto Comunista (1848), às revoluções sociais do século XX e a todo os processos de independência nacional e descolonização, nas Américas, na África e na Ásia. No Brasil ele lembra os movimentos operários paulistas do início do século passado, a resistência ao Estado Novo, a luta contra o nazi-fascismo, a luta contra a última ditadura militar e o esforço coletivo pela construção de uma sociedade menos injusta, solidária e feliz, livre da exclusão econômica que determina a exclusão política, ou seja, caminhando para a superação da luta de classes, da opressão do homem pelo homem, a exploração do trabalho pelo capital. Uma sociedade igualitária, sonho do qual jamais abriremos mão. A modernidade com a qual aspiram nossas sociedades tem suas raízes em um longo processo histórico que não pode ser ignorado, e muito menos reduzido a uma 'sopinha de letras'.
Entre nós do PSB, esse S remonta a João Mangabeira, nosso fundador -- cuja memória queremos honrar -- e sua luta de toda a vida em defesa da comunhão entre socialismo e liberdade. Remonta ao nosso refundador (1985) e presidente de honra, Jamil Haddad que bem soube traçar nosso caminho. Remonta a Miguel Arraes, cuja memória temos o dever de honrar, e sua luta em defesa dos oprimidos, dos pobres e dos excluídos. Este S, portanto, nos é muito caro, e para ele exigimos o respeito de todos, de particular daqueles que pretendem, enganadamente ou não, militar em nossas fileiras.

Roberto Amaral

Armas e alvos da nova ofensiva da burguesia

Out, 2009

As conquistas da Jornada Nacional de Lutas do Movimento foi o que bastou para que os setores mais conservadores do Congresso e da sociedade começassem a orquestrar uma nova ofensiva contra o MST. A mídia burguesa e setores do Congresso criam um falso escândalo com notícias antigas para justificar uma CPI que só servirá de palco para defender os seus interesses políticos. Os verdadeiros interesses são barrar a Reforma Agrária, impedir a organização dos trabalhadores e justificar a criminalização dos movimentos sociais. Liderados pela senadora Kátia Abreu (DEM/TO) e os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM/GO) e Onyx Lorenzoni (DEM/RS), os parlamentares ruralistas tentaram criar mais uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MST – seria a terceira em menos de 5 anos. O pedido para perseguir o nosso Movimento tem como base reportagens publicadas em jornais e revistas da imprensa burguesa, que apenas requentam denúncias da CPI da Terra (2003-2005). É exatamente uma represália à nossa ousadia de solicitar a atualização dos índices de produtividade agrícola, que poderá beneficiar os proprietários rurais que realmente produzem em nosso país.

REI DE ESPADAS
Agronegócio

O agronegócio, formado na aliança das empresas transnacionais, do capital financeiro e dos fazendeiros capitalistas, está por trás da ofensiva. Pretende acabar com o nosso Movimento para garantir a expansão da monocultura (soja, cana, eucalipto, pecuária e sementes transgênicas), aprovar projetos como a flexibilização do Código Florestal e ter o monopólio
sobre os investimentos públicos na agricultura.
O que esconde – O agronegócio é sustentado por volumosos recursos do governo federal. Os latifundiários acessam 34,6% do crédito, mas respondem por apenas 13,6% da produção agropecuária. Inversamente, os pequenos agricultores acessam 13,4% do crédito e são responsáveis por 56,8% da produção. Desde o início da crise, o complexo do agronegócio fechou 268 mil postos de trabalho, ou seja, é responsável por 35% das demissões. Mesmo assim, o governo federal destinou R$ 65 bilhões para o agronegócio na safra 2008/09. Além do calote de R$87 bilhões nas dívidas agrícolas que se arrastam desde a década de 90.

DAMA DE PAUS
Kátia Abreu e a bancada ruralista

A senadora Kátia Abreu (DEM/TO), líder da bancada ruralista no Congresso e presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), quer inviabilizar a atualização dos índices de produtividade, protegendo os latifundiários que não estão dentro da média de produtividade. Pretende fazer uma luta ideológica contra a Reforma Agrária, na defesa de um modelo agrícola baseado em grandes propriedades.

O que esconde – Kátia Abreu é suspeita de desviar recursos da Confederação Nacional da Agricultura, da qual é presidente, para sua campanha ao Senado. A CNA teria pago R$650 mil para a agência de publicidade que fez a campanha eleitoral da senadora, mas nem as despesas com publicidade, nem a doação da CNA aparecem na prestação de
contas à Justiça Eleitoral.

CORINGA
Governo Federal

Apesar do compromisso histórico do presidente Lula e do PT com a Reforma Agrária, o governo federal está comprometido com os interesses do agronegócio e depende dos votos da bancada ruralista para aprovar seus projetos no Congresso Nacional.

O que esconde – A pauta de reivindicações do MST ao governo federal já é histórica e é composta por uma série de promessas não cumpridas, como atualização dos índices de produtividade, previstos desde 2005 e o assentamento das famílias acampadas em Felisburgo, que esperaram mais de 5 anos desde o massacre no local para serem assentadas. O II Plano Nacional de Reforma Agrária tinha a previsão de assentar 550 mil famílias entre 2003 e 2007. No entanto, segundo a Unesp (Universidade do Estado
de São Paulo), apenas 163 mil famílias desta meta foram assentadas, ou seja, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) cumpriu apenas 29,6% da meta.

ÁS DE OUROS
Mídia burguesa

Os canais de televisão, jornais, revistas e páginas na internet da mídia burguesa, que formam um oligopólio familiar aliado ao capital financeiro, tentam construir a imagem positiva do
agronegócio e colocar o MST como setor “atrasado” e “criminoso”.

O que esconde – Como forças da classe dominante, têm uma identificação de classe com os latifundiários, sustentando o oligopólio da terra como defendem o da comunicação. Há grupos de comunicação que são grandes proprietários de terras, como a família Saad, da TV Bandeirantes, que possui 16 fazendas no interior de São Paulo. A defesa dos meios de
comunicação não é apenas ideológica, mas em interesse próprio.

Alvos da ofensiva

REVISÃO DOS ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE – Inviabilizar o cumprimento da Constituição Federal com a atualização dos índices de produtividade, defasados desde 1975, que foi anunciada pelo governo com a pressão da jornada de lutas.

REFORMA AGRÁRIA – Impedir qualquer avanço na democratização das terras e investimentos públicos do governo nos assentamentos para viabilizar a construção de casas,
estradas, infra-estrutura, assistência técnica e agroindústrias.

MST – Destruir o Movimento, desgastar a legitimidade da luta dos trabalhadores rurais e excluir do debate político nacional a bandeira da Reforma Agrária no país.

LUTAS SOCIAIS – Satanizar a organização dos trabalhadores e as lutas sociais em defesa de direitos, depois do exemplo pedagógico dos protestos e conquistas da jornada.


FONTE

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

1° ENCONTRO DA JUVENTUDE SOCIALISTA BRASILEIRA Região Norte

PROGRAMAÇÃO

1° DIA- 22/10/2009 (Quinta-feira)

  • 13:30h - Recepção no aeroporto Internacional de Rio Branco (Comitiva dos estados)
  • 19:00h - Abertura Oficial do Evento no auditório da Eletroacre . Composição da mesa.
  • 22:00h - Encerramente/Coquetel

2° DIA - 23/10/2009 (Sexta-Feira)

AUDITÓRIO DO COLÉGIO CERB

  • 9:00h - Mesa: Políticas Publicas de Juventude
  • 10:00h - Debate
  • 11:00h - Mesa: Cultura, Juventude e Participação
  • 12:00h - Debate
  • 13:00h - Almoço
  • 14:30h - Mesa: Juventude e Meio Ambiente
  • 15:30h - Debate
  • 16:30h - Juventude Sindical
  • 17:30h- Debate
  • 19:30h -Jantar
  • 21:00h - Programação Cultural

3° DIA - 24/10/2009 (Sábado)

AUDITÓRIO COÉGIO CEAN

  • 9:00h - Mesa: Participação da JSB no executivo e legislativo
  • 10:30h - Debate
  • 12:30h - Almoço
  • 14:00h - Eleições 2010 : Plano de desenvolvimento para Amazônia
  • 15:30h - Debate
  • 17:00h - Tour Cultural
  • 21:00h - Programação Cultural
4° DIA 25/10/2009 (Domingo)
  • 12:30h - Embarque das comitivas dos Estados

terça-feira, 11 de agosto de 2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DIRETAS JÁ! Sem medo da democracia!

Movimento Estudantil com Seriedade

Hoje o movimento estudantil vive um pragmatismo muito grande, enfrentamos um período muito difícil para a organização dos estudantes, com entidades afastadas das salas de aula, desacreditadas, desorganizadas e sem democracia interna. Por outro lado, os conservadores estão cada vez mais organizados. O sonho utópico da transformação da realidade que conduziu o movimento estudantil as grandes passeatas não é mais visto, parece que não mais reconhecemos a história de luta e coerência, a unidade e a combatividade na busca por trilhar os mais legítimos e nobres anseios de nosso povo.

Nós do Movimento DIRETAS JÁ! Sem medo da democracia! , cansamos de tudo isto, queremos sair da sala de aula e fazer acontecer. Acontecer de verdade, dar um passo pra mudar o mundo, e sem dar ouvidos para os que falam que isso não adianta de nada, que é perda de tempo. Será mesmo??? Temos dúvidas, se não adiantasse de nada a luta contra a ditadura, se não adiantasse de nada o Movimento Diretas Já, onde estaríamos hoje??? Na ditadura ainda talvez, sem poder escolher nossos representantes.

É por isso que nos organizarmos para lutar é preciso. Levantar nossas bandeiras.Nossa educação desde a básica ao ensino universitário virou mercadoria. O conhecimento não é produzido, ele é apenas repassado, jogado em cima dos estudantes, sem a menor preocupação com o aprendizado. Quem estudou em escola pública dificilmente chega a Universidade Pública... Tem mesmo é que ralar para conseguir pagar um curso numa privada, mesmo com o Prouni, vemos muitos estudantes fora da faculdade, simplesmente por que o ensino básico é tão ruim, que ele não tem preparo suficiente para alcançar o mínimo da prova. A Universidade que tanto ralamos para entrar é reflexo do sistema capitalista dominador: excludente e mercadológica.

O tripé, base da Universidade a tempos não funciona. O Ensino precário, não dá bases para o diálogo com a comunidade, dessa forma os estudantes com muita vontade de colocar o que aprenderam em sala de aula como soluções para os problemas de nosso país quase nada pode fazer sem o incentivo das Universidades de promover a interação com a sociedade através de projetos. A pesquisa então nem se fala, vai aos trancos e barrancos se auto sustentando, com ajuda do financiamento privado... O governo pouco investe no que um dia poderia ser utilizado. Esses são alguns motivos para mostrar que lutar é preciso.

É por isso que fazemos movimento estudantil, para lutar pelo bem coletivo, pra lutar pra mudar a Universidade. Queremos luto isso, mais de forma organizada. Já estamos em algumas entidades, mais não buscamos apenas ganhar eleições, queremos é lutar para garantir conquistar reais, levar as entidades estudantis de novo para perto dos estudantes. Por que as grandes lutas se iniciam antes das grandes passeatas. Ela se inicia nos corredores das Universidades e das escolas, no dia a dia de dificuldades, em cada conquista, em cada novo integrante que vem para o Movimento. E é isso que nós queremos, uma galera consciente, que saiba que vale a pena lutar, num movimento presente na sala de aula, no contato direto com as bases.

Somos o Movimento DIRETAS JÁ! Sem medo da democracia! . Estamos na UNE, UEEs, CAs, e nos apresentamos como um movimento de lutas, com estudantes que querem mudar os rumos do país, a começar pela nossa Universidade.

51º CONUNE


domingo, 7 de junho de 2009


Delorgem Campos destaca debates em Conferência da Unale


Delorgem Campos destaca debates em Conferência da Unale
02 de junho de 2009

Parlamentares estaduais de todo o Brasil participaram nos últimos dias 18 e 19 da XIII Conferência da União Nacional dos Legislativos Estaduais. Representando o Acre, nove deputados estiveram no evento, entre eles Delorgem Campos (PSB) que subiu à tribuna nesta terça, 2, para falar sobre os pontos discutidos.
Com o tema "Saúde Pública no Brasil" a Conferência deste ano teve como objetivo juntar as perspectivas dos parlamentares brasileiros para propor soluções às deficiências do sistema. De acordo com Campos, o Acre pode se orgulhar, pois, já se encontra com desenvolvimento avançado em alguns programas implantados para melhoria da pasta, como a criação de uma paraestatal para fornecer atendimento especializado a regiões de difícil acesso.
Todavia, o parlamentar lembrou que é necessário que se faça um movimento nacional pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 29, que trata da reestruturação do Sistema Único de Saúde - SUS. "O SUS é um dos melhores sistemas de saúde do mundo, mas está ameaçado de falência e precisa ser atualizado".

Para concluir ele ressaltou a eleição de quatro parlamentares acreanos para a nova gestão da Unale, incluindo ele próprio, como membro do Conselho Fiscal, José Luís Tchê (PMN) como segundo-vice presidente, Perpétua de Sá (PT) 1ª representante do Acre e Idalina Onofre (PPS) como 2ª representante do Acre. Além disso, ele entregou ao presidente da Aleac, deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), o troféu da instituição pela participação maciça da delegação acreana nos debates. "A Unale é uma instituição que se tornou forte e respeitada não apenas no Brasil, mas internacionalmente".

Texto: Yuri Marcel
Foto: Odair Leal
Agência Aleac

quinta-feira, 21 de maio de 2009

domingo, 17 de maio de 2009

Hoje 17/05 PASSA NA PRAÇA QUE O SOCIALISMO TE ABRAÇA!

Hoje as 18h na praça da Gameleira vai rolar o 2° "PASSA NA PRAÇA QUE O SOCIALISMO TE ABRAÇA"

Vamos lá!

sábado, 9 de maio de 2009

sábado, 28 de março de 2009

Dia 29/03 1° PASSA NA PRAÇA QUE O SOCIALISMO TE ABRAÇA

Domingo dia 29/03 às 16h vai acontecer o 1° "PASSA NA PRAÇA QUE O SOCIALISMO TE ABRAÇA" na praça do Novo Mercado Velho .

PARTICIPE!

Realização: PSB/ACRE