A respeito de matéria publicada pela Folha de S. Paulo no dia 5 de janeiro, dando conta de que não foi aberto inquérito pela Polícia Civil do Amapá, sobre o esfaqueamento do cinegrafista Roberval Araújo, o senador eleito João Capiberibe (PSB-AP) afirma: “esse é mais um passo em um processo escandaloso de fraude e violência, destinado a desconhecer a vontade do povo do Amapá”.
Roberval afirmou ter ajudado a forjar os testemunhos de dois eleitores, denunciando João e Janete Capiberibe pela compra de dois votos nas eleições de 2002. Ele também afirmou trabalhar a serviço do senador Gilvam Borges (PMDB-AP). O cinegrafista foi esfaqueado em 6 de novembro em Laranjal do Jari, em um atentado jamais esclarecido.
João e Janete Capiberibe foram eleitos respectivamente senador e deputada federal em outubro de 2010. Mas não foram diplomados, enquadrados na Lei da Ficha Limpa pela suspeita de compra de votos, denunciada pelo cinegrafista. Gilvam Borges assumiu em lugar de Capiberibe. Camilo Capiberibe, filho do casal, tomou posse no dia 1º como governador do Amapá.
http://www.justicaparaoscapiberibes.com.br/?pg=noticia&id=824
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